Voltar

Notícias

PRIO se despede do FPSO Polvo

25 jan 2022 icone de compartilhamento

A PRIO, maior companhia independente de petróleo do Brasil, concluiu essa semana o processo de desconexão do FPSO Polvo do Campo de Polvo-Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, onde operava desde 2007.

A desmobilização do FPSO Polvo foi possível por conta do sucesso da interligação da plataforma Polvo A com o FPSO Bravo, conhecida como tieback, concluída em 14 de julho de 2021.

Com o projeto de conexão dos campos de Polvo + TBMT, a PRIO se tornou a primeira empresa independente a criar um polo (“cluster”) privado de produção de campos maduros na região da Bacia de Campos.

Batizada de Projeto Fênix, a estratégia foi concebida para reviver dois campos que estavam em fase final de vida econômica, prestes a serem abandonados, e que agora podem gerar resultados positivos para toda a sociedade.

“O sucesso do tieback entre Polvo e TBMT demonstra grande capacidade de execução e pontualidade dos times de projetos operacionais da empresa, que se mostram aptos para implementar com segurança projetos futuros, como o projeto de interligação de Frade e Wahoo, dando sequência à cultura de otimização operacional dos ativos da empresa”, afirma o Diretor de Operações da empresa, Francilmar Fernandes.

O FPSO Bravo, construído e entregue ao Campo de TBMT em 2013, passa atuar no campo com alta confiabilidade operacional, capacidade de processamento, geração de energia e armazenamento de óleo, funcionalidades que, com o tieback, estão sendo compartilhadas com o Campo de Polvo.

O FPSO Polvo segue para Omã, na Península Arábica.

Otimização de recursos e extensão de vida útil

O projeto de interligação entre a Plataforma Polvo-A e o FPSO Bravo possibilitará uma redução de custos operacionais (“OPEX”) na ordem de US$ 50 milhões por ano para a PRIO, correspondentes ao valor de leasing do FPSO Polvo e gastos com manutenção e diesel.

Além de possibilitar um melhor aproveitamento do gás produzido para geração de energia, ajudando assim na redução de emissão de gases de efeito estufa no cluster.

A redução dos custos absolutos do novo cluster permitirá que mais óleo seja recuperado nos reservatórios, durante um período maior, aumentando consideravelmente o fator de recuperação dos campos, estendendo sua vida útil por mais de 10 anos.

“Esse é um marco importante da PRIO, pois proporciona uma transformação na realidade desses campos, trazendo grande melhoria operacional, menor impacto ambiental e significativa redução de custos”, complementa Fernandes.