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PRIO conclui com sucesso a conexão entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo
A PRIO concluiu na data de 13/07/21 a conexão (tieback) entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo (TBMT), um dos passos mais importantes do seu plano de revitalização dos dois ativos.
Com a conclusão desta etapa do plano, será iniciado o processo de descomissionamento do FPSO Polvo, substituído pelo mais moderno e eficiente FPSO Bravo, de propriedade da própria PRIO.
FPSO Bravo
O FPSO Bravo é operado pela PRIO e a produção dos dois campos passa a ser integrada, criando um polo privado na região.
Com o investimento realizado, a PRIO gera sinergias significativas, reduções do custo de produção (lifting cost), redução de riscos e das emissões de poluentes por barril produzido, além da extensão da vida econômica dos dois campos.
“O projeto reduz os custos operacionais combinados dos dois campos em cerca de US$ 50 milhões por ano. O lifting cost poderá ser reduzido a menos que US$ 12 por barril, como resultado das sinergias aéreas, marítimas e terrestres e do descomissionamento do FPSO que estava arrendado a Polvo. O campo de TBMT foi adquirido com esse objetivo, sozinho ele não era econômico. O projeto é inovador sobretudo do ponto de vista do seu modelo de negócios e deve ser replicado para outros ativos” explica o CEO da PRIO, Roberto Monteiro.
A redução dos custos do novo polo permitirá que mais óleo seja recuperado nos reservatórios e durante um período maior.
Monteiro estima que a vida econômica de ambos os ativos será estendida até 2037, representando uma extensão de mais de 15 anos e um incremento de 40 milhões de barris à reserva do Campo de Polvo.
“São mais 15 anos gerando empregos e royalties para os estados e municípios envolvidos”, lembra ele.
O tieback entre Polvo e TBMT foi amplamente estudado pelas equipes técnica e executiva da PRIO nos últimos anos. Da concepção à execução, todo o projeto levou 11 meses e teve um custo estimado de 45 milhões de dólares.
As tecnologias desenvolvidas para projetos similares foram extensivamente aplicadas pela indústria de óleo e gás em campos no Golfo do México e Mar do Norte.
Do ponto de vista ambiental, as sinergias reduzirão as emissões absolutas do polo em aproximadamente 30%, contribuindo para uma operação cada vez mais aderente às crescentes exigências sociais sob o ponto de vista da sustentabilidade.
Cabe notar que, no contexto de eficiência e inovação, este é o primeiro tieback conectando duas unidades de produção executadas por uma empresa privada e independente no Brasil, reforçando o track record operacional e a excelência técnica da PRIO frente aos desafios que esta indústria independente busca solucionar no país.
“A interligação de onze quilômetros entre Polvo e TBMT resultará em projetos expressivos e oportunidades inéditas para a PRIO. Estes desafios estão intrinsecamente inseridos dentro da tecnologia C.R.P. da Companhia, que consiste em técnicas de racionalização de custos (C), de foco no gerenciamento dos reservatórios (R), e de redesenvolvimento, visando o incremento na produção (P), e têm como objetivos o aumento da recuperabilidade e a extensão da vida econômica dos campos, prezando, sempre, pela segurança e o meio ambiente” completou Monteiro.
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